Encontro com lideranças indígenas guajajara

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O secretário de Estado da Educação, Pedro Fernandes e equipe técnica da Secretaria de Educação (Seduc) se reuniram, nesta quarta-feira (23), com lideranças indígenas do povo Guajajara da região de Barra do Corda. Na ocasião foram discutidas alternativas e sugestões para a qualidade da oferta do transporte escolar indígena. Ao final do encontro, foram demandados encaminhamentos aos setores de transporte e estática da Seduc para análise e discussão em uma próxima reunião.

 
Data: 23/10/2013
Fonte: ASCOM – SEDUC MA

Índios discutem com Seduc melhorias para escolas de oito aldeias Gavião

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Acompanhado de secretários-adjuntos e técnicos da Seduc, o secretário de Estado da Educação, Pedro Fernandes, recebeu nesta quinta-feira, (17), uma comissão de índios de aldeias da etnia Gavião, do município de Amarante, na região sudoeste do estado. Os índios vieram a São Luís reivindicar melhorias para as escolas da área. Os professores, caciques, pais e mães de alunos representam oito aldeias Gavião do município.

Uma das reclamações dos índios é a demora na entrega dos alimentos da merenda escolar. Segundo o professor Jonas Gavião, o problema ocorre por causa das condições das estradas que levam até as aldeias. O secretário-adjunto das Unidades Regionais de Educação, Tadeu Lima disse que a secretaria vai tomar medidas para agilizar essa entrega, além de incentivar a compra de alimentos produzidos nas aldeias. “Adotaremos novos procedimentos para melhorar essa questão e também vamos passar a comprar a produção das aldeias com os recursos da merenda, já que pelo menos trinta por cento desses alimentos têm que ser comprados da agricultura familiar. Com essa medida a gente tá incentivando a atividade produtiva e suprindo a necessidade da merenda dos alunos”, afirmou Tadeu Lima.

As melhorias das instalações físicas e a contratação de professores também foram solicitadas pelos índios. Sobre os professores, a secretaria se comprometeu a substituir os que não estão comparecendo pelos classificados subsequentes no concurso para educação indígena. E, até o final do mês de novembro, os técnicos da superintendência de engenharia irão concluir todos os projetos de reforma, ampliação e construção de escolas na região. “A secretaria está disponível para ouvir todos que tiverem propostas e reivindicações para melhorar a educação no Maranhão, pois a melhoria de nossas escolas passa pela colaboração de toda a sociedade”, afirmou o secretário Pedro Fernandes.

 

Data: 17/10/2013
Fonte: ASCOM – SEDUC MA

Formatura de professores indígenas

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23 índios da etnia Tembé participaram da solenidade de formatura.Eles se formaram em Magistério Indígena.

Curso para indígenas teve duração de quatro anos.

Curso para indígenas teve duração de quatro anos.

Índios da etnia Tembé, do estado do Pará, e da etnia Kapoor, do Maranhão, participaram na noite do último sábado (31), no município de Tomé-Açu, no nordeste paraense, da solenidade de colação de grau do curso de formação em Magistério Indígena, ofertado pela Escola Itinerante de Formação de Professores Índios do Pará, da Secretaria de Estado de Educação (Seduc). De beca, cocares, colares e rostos pintados, 23 índios receberam seus diplomas.

O curso que teve duração de quatro anos. As aulas foram realizadas em oito módulos para cerca de 300 alunos, divididos em seis municípios polos: Oriximiná, Capitão Poço, Paragominas, Santarém, Marabá, São Félix do Xingu e Altamira. No polo de Capitão Poço, as aulas foram realizadas em duas etapas anuais, com 30 dias de aula em cada etapa.

Os professores da Seduc, que têm em seu histórico curricular experiência com educação indígena, se deslocaram até os municípios polos para ministrar as aulas. Os índios deixaram suas aldeias para acompanhar o curso.

“O mais difícil para nós, sem dúvida, foi ter que deixar a nossa aldeia e ficar longe de nossos parentes. Muitos não conseguiram concluir, mas para os que foram até o fim, com certeza, esse esforço foi recompensado, e com essa formação nós estamos dando um passo muito importante em nossas vidas”, disse a índia Lidia Tembé, 25 anos, moradora da aldeia Pitawa, distante 24 quilômetros do município de Tomé-Açu.

Para Raimundo Sena Tembé, 30 anos, da aldeia Nova, também próxima a Tomé-Açu, a formatura dos indígenas é um momento muito especial para as aldeias. “Sonhávamos com esse dia, em que nós teríamos dentro das nossas aldeias professores índios para ensinar e atender as demandas do nosso povo. Quem melhor do que nós, índios, para educar o nosso povo?”, declarou Raimundo, que foi o orador da turma.

Juramento

Durante a solenidade de colação, o momento mais importante para os formandos foi o juramento, feito pelo paraninfo da turma e líder da etnia Tembé, Kokoixunti Tembé. Ele pediu para que os índios, agora professores, assumissem a responsabilidade com os direitos de suas aldeias, por meio de uma atuação em favor da comunidade e da construção de uma escola com autonomia, que afirme a identidade do seu povo.

A professora Andrea Campelo, coordenadora do curso e professora de Educação Indígena da Seduc, relembrou as dificuldades enfrentadas e o esforço feito por todos. “Vejo este dia como um momento histórico. Nós sabemos da dificuldade que eles passaram. Mas graças ao governo do Estado, através da Seduc, a realização deste sonho foi possível. Os índios sempre foram muito discriminados pela sociedade, e com essa conquista eles irão voltar às aldeias qualificados, e com a possibilidade de gerar grandes mudanças em suas terras”, afirmou.

Segundo o coordenador de Educação Indígena da Seduc, Giano Quintas, existem no Pará 13 mil alunos indígenas, sendo 2 mil sob a responsabilidade do Estado, e o restante dos municípios. No ano passado, o curso formou outros 130 índios. Está prevista, ainda para este ano, a formação de outra turma de indígenas, de aldeias dos municípios de São Félix do Xingu e Altamira.

(Foto: Rodolfo Oliveira/Agência Pará)

 

Seduc realiza 1º Encontro Regional da Educação Indígena em Santa Inês

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Focado no estudo dos avanços qualitativos da política educacional dos povos indígenas maranhenses e em cumprimento ao termo de ajustamento de conduta (TAC) firmado com o Ministério Público Federal, será aberto nesta quarta-feira (12), no município de Santa Inês, o 1º Encontro Regional da Educação Indígena, iniciando a fase preparatória para o encontro estadual que será realizado no próximo ano. Promovido pelo Governo do Estado, por meio da secretaria de Educação (Seduc) e da secretaria Adjunta de Projetos Especiais (Sape), o encontro, que será encerrado na sexta-feira (14), terá como público alvo os povos indígenas Guajajaras, da região do Pindaré.

A secretária adjunta de Projetos Especiais da Seduc, Conceição Andrade disse que esta ação da secretaria tem como objetivo propiciar o desenvolvimento da educação escolar indígena específica e diferenciada. Ela explica que nessa busca de avanços qualitativos, a participação de representações indígenas e indigenistas constituem-se pilares para construção e (re) definição de ações organizativas e pedagógicas a serem implementadas na política educacional indígena do Maranhão.

Preparatória para a conferência estadual que será realizada no próximo ano, a série de cinco encontros regionais representará momento de reflexões e preposições em torno das diretrizes para a política estadual de educação escolar indígena, avalia Conceição Andrade.

A política estadual de educação indígena também inclui questões como os debates sobre o plano de cargos, carreiras e salário, formação de professores indígenas e a reativação do Conselho de Educação Escolar Indígena e a discussão sobre os Territórios Etnoeducacionais (TEE).

Segundo Conceição Andrade, estes serão os eixos condutores da dinâmica do encontro e motivadores da construção de uma educação indígena capaz de superar as limitações para os avanços na formação educacional dos povos indígenas, de modo a manter sua identidade cultural, bem como acessar conhecimentos de outras culturas.

Até o próximo ano serão realizados cinco encontros regionais e um estadual, envolvendo todas as etnias do estado. A Seduc, por meio da Sape, Superintendência de Modalidade e Diversidade Educacional e Supervisão de Educação Indígena, contará com a parceria das universidades estadual (Uema), federal (Ufma), Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Maranhão (Ifma), vice-governadoria do Estado e representantes de diversos segmentos sociais.

A secretária adjunta Conceição Andrade frisou que os encontros abrirão um espaço participativo para discutir problemas pontuais diretamente com os povos e lideranças indígenas de cada região, destacando os debates sobre a implantação do curso de Licenciatura Intercultural Bilíngüe – formação superior de professores indígena.

Depois de lembrar que 45 alunos-professores maranhenses freqüentam atualmente as aulas na Universidade Federal de Goiás (UFG), ela disse que o secretário Pedro Fernandes Ribeiro manteve contatos com a reitoria da Universidade Estadual do Maranhão (Uema), que atuará como coordenadora do processo de implantação do curso. Frisou que está em fase de estudos a elaboração do projeto, para posterior apresentação à governadora Roseana Sarney e ao ministério da Educação (MEC).

 

Data: 12/06/2013
Fonte: ASCOM – SEDUC MA